domingo, 26 de julho de 2015

Ontem, 25/07, estive na AABB de Rolim de Moura, onde o Dr. Henrique Prata, Diretor do Hospital de Câncer de Barretos ministrou a palestra com tema: “Acima de Tudo o Amor” . Confesso que fiquei sensibilizado e convencido da grandeza e do alcance humanitário e social do trabalho desenvolvido por esse senhor. Só quem tem em seu DNA o gene do humanismo, encara uma tarefa tão difícil. O Dr.Henrique Prata é com certeza um homem de fé, esperança e que acredita que Deus realmente existe e capeta mesmo atrapalhando é apenas um detalhe. Eu nunca fui, não sou e depois dessa palestra jamais serei contra o Hospital do Câncer e a sua forma de arrecadação e o destino do montante arrecadado pára o Hospital do Câncer de Barretos. Eu que cheguei a fazer alguns comentários, não contra o Hospital em si, mas com relação ao destino do dinheiro arrecadado, pois achava que este deveria ficar em Rondônia, me abstenho de qualquer comentário futuro. Parabéns Dr. Prata. Você não é só o/a Prata da casa, você é o/a Prata do Brasil. Você é a única  Prata do mundo que vale ouro. Para maiores informações leiam a matéria do ROLNEWS publicada abaixo:


Com salão lotado, Henrique Prata, Diretor do Hospital de Câncer de Barretos ministrou a palestra “Acima de Tudo o Amor” para aproximadamente mil pessoas, o evento aconteceu neste último sábado, 25, e teve como sede a cidade de Rolim de Moura, no Clube da AABB. O nome da palestra intitula a garra de Henrique Prata diante dos desafios na construção de um dos maiores centros de tratamento câncer da América Latina, o Hospital de Câncer de Barretos. No evento houve também o lançamento do 5º Leilão Direito de Viver, coordenadores de todo o estado de Rondônia estiveram presentes.
Na abertura da palestra o Gerente de Captação do Hospital, Anísio Mendes, apresentou resultados positivos das arrecadações em Rondônia. “No ano de 2014 os rondonienses doaram R$ 11 milhões e R$ 525 mil reais, todo esse resultado é dos leilões aqui realizados. Na região da Zona da Mata, o valor foi cerca de R$ 3 Milhões e meio, este ano o objetivo é alcançarmos um novo recorde porque Rondônia tem um coração gigante”, salientou Mendes.
Na palestra, Henrique Prata falou do surgimento do Hospital na década de 60, ele conta a batalha de um filho de fazendeiros que encarou sozinho a medicina em busca do tratamento preventivo contra o Câncer. “Em 27 de novembro de 1967, foi instituída a Fundação Pio XII e, conforme memorando 234, de 21 de maio de 1968, assinado pelo Dr. Décio Pacheco Pedroso, diretor do INPS, passou a atender pacientes portadores de câncer. Devido à grande demanda de pacientes e ao velho e pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo Hospital que pudesse responder às crescentes necessidades. Em 1989 abracei a ideia do meu pai e com a ajuda de fazendeiros da cidade e da região realizamos mais uma parte do projeto. 
O pavilhão Antenor Duarte Villela, onde funciona o ambulatório do novo hospital é inaugurado em 6 de dezembro de 1991.Dando sequência ao projeto que vem ganhando grandes proporções com a ajuda da comunidade, de artistas, da iniciativa privada e com a participação financeira governamental, outras áreas do hospital estão sendo construídas para atender via SUS, os pacientes com câncer que chegam até nós”, destaca Prata.
O Coordenador da Palestra, Dorli Schimer, agradeceu a presença de todos e falou do sonho que tinha em trazer Henrique Prata para ministrar uma palestra em Rolim de Moura. “Já era um projeto que tinha há algum tempo, em trazer Henrique Prata aqui, há cerca de um ano e meio havíamos nos encontrado e de lá pra cá, começamos a analisar uma data para que ele pudesse vir até nossa cidade, a população que está conosco em todos os leilões tiveram felicidade de conhecer de perto a história deste grande empreendedor. Quero aqui agradecer também ao Banco do Brasil por nos ceder o espaço de eventos da AABB, para que pudéssemos realizar a palestra”, afirmou Schimer.
No evento foi lançada a 5ª edição do Leilão Direito de Viver de Rolim de Moura, que acontece no dia 27 de setembro deste ano. “Contamos com a colaboração de toda região da zona da mata em mais este show de solenidade, vai ter almoço por R$ 15,00 reais, todo o dinheiro arrecadado vai ser destinado a construção do Hospital de Câncer da Amazônia, neste ano queremos bater um novo recorde nas arrecadações assim como em todos os anos consecutivos”, diz Décio Lira, Presidente do Leilão Direito de Viver de Rolim de Moura.
Henrique Prata falou também da construção do Hospital de Câncer da Amazônia, que está em fase de construção em Porto Velho Rondônia. “O projeto de construção do Hospital de Câncer da Amazônia nasceu da ideia de ampliar o serviço que a filial de Barretos oferece à população rondoniense. Usamos hoje uma estrutura dentro do Hospital do Estado. Não faz sentido empregarmos mais recursos próprios em um local que não é nosso. O terreno para a construção tem cerca de 70 mil metros quadrados. Na primeira etapa do projeto serão 15 mil metros quadrados de área construída e dois mil metros quadrados reservados especificamente para indígenas. Nesse espaço, eles poderão continuar com seus hábitos, cultura e alimentação. Esta primeira fase do projeto tem custo estimado de R$ 45 milhões a obra e mais R$ 30 milhões em equipamentos. A nova unidade vai contar com quimioterapia, radioterapia, pesquisa, banco de tumores, emergência, radiologia com duas salas de raios-X, três aparelhos de ultrassom, uma ressonância magnética, um mamógrafo e um para tomografia. Além disso, o Hospital de Câncer da Amazônia terá também laboratório de análises clínicas com seis salas de coleta e duas salas de exames, ambulatório com 20 consultórios, centro cirúrgico com quatro salas cirúrgicas, internação geral com 24 leitos, pediátrica com 16 leitos, indígena com 20 leitos e unidade de terapia intensiva (UTI) com oito leitos, Tudo isso conseguimos graças ao povo rondoniense que acima de tudo tem o amor no coração”, enfatiza.
Coordenadores dos Leilões de Todo o estado marcaram presença, no final da palestra, Prata recebeu um presente simbólico de todos os coordenadores, que agradeceram a vinda dele a Rondônia.
O filho de Prata, Henrique Moraes, acompanhou o pai na palestra e informou uma maneira interessante de contribuir com o Hospital de Câncer. “As renúncias fiscais possibilitam que pessoas físicas e jurídicas possam destinar percentuais de seu imposto de renda a programas de saúde aprovados pelo Ministério da Saúde, como o Pronon - Programa Nacional à Atenção. Além dele, outros projetos como o Fumcad (Fundo Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente) e o Fundo do Idoso também beneficiam nossas ações. Esses recursos de renúncia fiscal proporcionam independência financeira ao Hospital de Câncer de Barretos, além do livre arbítrio de poder buscar a mais alta tecnologia na medicina para oferecer a todos os pacientes - atendidos gratuitamente na instituição através do Sistema Único de Saúde (SUS) - o que há de melhor em oncologia. Para mais informações vocês podem acessar owww.hcancerbarretos.com.br e clicar na opção doações”, conclui Henrique.
No final do evento foi entregue um cheque de R$ 10 mil reais doados ao Hospital de Câncer de Barretos, pela população de Rolim de Moura. Todos os alimentos arrecadados na palestra serão destinados a Pastoral do Menor São Daniel Comboni. 
 Palestra de Henrique Prata atrai pessoas de todo o estado, em Rolim de MouraPalestra de Henrique Prata atrai pessoas de todo o estado, em Rolim de MouraPalestra de Henrique Prata atrai pessoas de todo o estado, em Rolim de Moura 

sábado, 25 de julho de 2015


25/07/2015 08h13 - Atualizado em 25/07/2015 08h13

Idade mínima para se aposentar vai subir no mundo; veja as mudanças

Brasil acaba de adotar modelo que atrasa a aposentadoria gradualmente.
Regra foi inspirada na Europa para acompanhar expectativa de vida.

Taís LaportaDo G1, em São Paulo
Aposentados esperam para receber o benefício na ilha de creta, na Grécia, no dia 21 de julho (Foto: REUTERS/Stefanos Rapanis)Aposentados esperam para receber o benefício na ilha de creta, na Grécia, no dia 21 de julho (Foto: REUTERS/Stefanos Rapanis)
O aumento da idade mínima para se aposentar veio para ficar não só no Brasil, mas em boa parte dos países onde morre-se cada vez mais tarde. Nas reformas do sistema de aposentadorias, o mundo desenvolvido está abandonando antigas fórmulas para acompanhar o avanço da expectativa de vida.
No Brasil, o cálculo progressivo da fórmula 85/95 pode sofrer novas mudanças em alguns anos para corrigir, mais uma vez, a distorção gerada pelo envelhecimento da população, que ao subir aumenta o déficit da Previdência, prevê o especialista em longevidade da Mongeral Aegon, Andrea Levy.
“Nosso modelo ainda permite aposentar-se com 60 anos, enquanto os europeus já trabalham com uma faixa entre 65 e 69 anos para pedir o benefício”, diz o especialista.
Para Levy, a tendência é a expectativa de vida do brasileiro se aproxime dos países europeus, aumentando a necessidade de retardar a idade mínima da aposentadoria.
A distorção nas contas da Previdência ocorre porque, quanto mais tempo o brasileiro vive, maior o período em que ele recebe o benefício em relação ao tempo de contribuição,  os cofres do INSS. “A conta não está mais fechando”, comenta Levy.
Entre 1980 e 2013, a expectativa de vida ao nascer no Brasil passou de 62,5 anos para 74,9 anos, um aumento de 12,4 anos, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Fórmula 85/95
nova fórmula para se aposentar no Brasil – que adota o cálculo progressivo – é um modelo parecido com o adotado recentemente por países europeus. É uma opção ao fator previdenciário, que paga um benefício menor para quem escolher se aposentar mais cedo.
O cálculo permite receber a aposentadoria integral quando a soma da idade e o tempo de contribuição for 85, para mulheres, e 95, para homens. O tempo mínimo de contribuição para elas é de 30 anos e, para eles, de 35 anos.
O governo adotou um cálculo progressivo para atrasar o recebimento do benefício ao longo do tempo. Entre 2017 e 2021, a soma vai exigir 1 ponto a mais em diferentes datas, tornando a aposentadoria mais tardia. Para o especialista da Mongeral Aegon, a tendência é que essa fórmula seja revista.
Selo novo aposentadoria (Foto: Editoria de Arte/G1)
Emergentes preparam-se mais para aposentadoria
A preocupação em planejar a aposentadoria – incluindo previdência complementar e poupança – é maior em países emergentes como o Brasil, Índia e China do que em economias avançadas. Um dos motivos é que a renda subiu rapidamente nestes países nas últimas décadas, concluiu o estudo Aegon Retirement Readiness Report 2015, feito pelo Centro de Longevidade e Aposentadoria da Aegon.
“A população desses países também se beneficia de altas taxas de juros, que elevam o valor de suas aplicações e criam um senso de prevenção”, diz o levantamento. “Isso é comum em todos os países que formam o BRIC, incluindo Índia, Brasil e China”. O estudo ressalva, no entanto, que o Brasil teve uma pequena queda no índice que mede a prevenção, “em meio a uma combinação de baixo crescimento econômico e inflação alta”.
O relatório também mostra que, em países como Brasil, Estados Unidos, Alemanha e Índia, a população confia mais no governo como fonte principal de renda para o futuro do que em meios alternativos como a previdência privada, na ausência de um planejamento para a aposentadoria.
Os brasileiros acreditam que 44% de sua aposentadoria deve vir do INSS, enquanto outros 26% de planos de previdência e 30% de poupança pessoal. Na Espanha, a população espera que 63% do benefício seja bancado pelo governo, ao passo que a Índia tem a menor expectativa de que os recursos saiam da Previdência Social: apenas 24%. Os indianos acreditam que quase metade (47%) dos recursos deve vir da poupança particular.
Idosos foram fila para receber a aposentadoria em Thessaloniki, na Grécia (Foto:  REUTERS/Alexandros Avramidis)Idosos foram fila para receber a aposentadoria em Thessaloniki, na Grécia (Foto: REUTERS/Alexandros Avramidis)
Veja como funciona o sistema de aposentadorias em vários países:

Alemanha
A idade mínima para se aposentar na Alemanha será gradualmente aumentada de 65 para 67 anos entre 2012 e 2029. É preciso também ter completado um período mínimo de cinco anos de contribuição. A idade mínima é de 65 anos para quem nasceu antes de 1º de janeiro de 1947 e de 76 para nascidos a partir de 1964. Essa idade mínima aumenta gradualmente para nascidos entre 1947 e 1963.
Bélgica
Foi implantado um sistema parecido com a fórmula progressiva da 85/95: a idade mínima é 65 anos para todos. Mas é possível aposentar-se antes. Até 2012 era possível pedir a aposentadoria com 60 anos, se tivesse trabalhado 35 anos. Entre 2013 e 2016, a idade e tempo de contribuição aumentaram gradualmente, chegando à idade mínima de 62 anos r 40 de contribuição a partir de 2016.

Grécia
A idade limite é de 67 anos e o período mínimo de trabalho é de 15 anos (4.500 dias). Para receber o benefício integral, é preciso acumular 40 pontos (12 mil dias de trabalho) e ter 62 anos de idade. O acordo com os credores da Grécia para pagar sua dívida vai exigir uma profunda reforma em seu sistema de previdência, podendo mudar essa regra.

França
A idade mínima é de 60 anos para pessoas nascidas antes de 1º de julho de 1951. A idade aumenta em cinco meses por ano de nascimento, alcançando 62 anos para pessoas nascidas a partir de 1955.

Holanda
Desde 2013, a idade para se aposentar aumentará gradualmente de 65 para 66 anos até 2019 e para 67 anos até 2023. A partir de 2024, a idade para a aposentadoria será calculada pela expectativa de vida.
Itália
As idades mínimas são diferentes, respeitando o tempo mínimo de 20 anos de contribuição: para quem trabalha no setor privado, a idade é de 63 anos e 9 meses; autônomos precisam alcançar 64 anos e 9 meses; servidores públicos, 66 anos e 3 meses.

Portugal
A idade mínima para se aposentar entre 2014 e 2015 é de 66 anos. Até 2021, todos precisarão alcançar 67 anos para receber o benefício, em linha com o aumento da expectativa de vida.
Reino Unido
A idade mínima atual é de 65 para homens e 60 para mulheres nascidos antes de abril de 1950. Mas a partir de 2020, a idade mínima para homens e mulheres será de 66 anos, passando para 67 anos entre 20206 e 2028 e então será vinculada aos dados sobre expectativa de vida da população.

Estados Unidos
Hoje, é preciso ter pelo menos 66 anos e 10 de contribuição para se aposentar. O valor do benefício é de cerca de 40% do salário do trabalhador. A partir de 2022, a idade mínima para aposentar-se vai subir para 67 anos.

Japão
A idade mínima aumenta gradualmente de 60 para 65 anos entre 2001 e 2013 para homens e entre 2006 e 2018 para mulheres. O valor do benefício varia de acordo com a remuneração e o tempo de contribuição do trabalhador.
Fontes: OCDE e Comissão Europeia