segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

nistia ampla aos corruptos é uma trama diabólica que o país não pode aceitar - Jorge Béja

O golpe está previsto para depois das eleições, mas antes do final da atual legislatura.

Existem três institutos constitucionais que neste Brasil corrupto podem servir de instrumentos desmoralizadores da Justiça, causadores de revolta na população, expositores do país à censura e ao ridículo internacionais e contempladores de prêmios e benesses a perigosos malfeitores que jamais poderiam voltar ao convívio social. São eles: Anistia, Graça e Indulto. Estes últimos (Graça e Indulto) são prerrogativa do Presidente da República. E nesta última edição (Indulto Natalino de 2017) quase, quase, não se transformou em Anistia, que só pode ser concedida pelo Congresso Nacional, através de lei ordinária.

Por muito pouco - e graça à intervenção da procuradora-Geral da República, que foi ao Supremo Tribunal Federal e conseguiu suspender os efeitos e eficácia da malandragem que o presidente Temer usou ao editá-lo - o Indulto Natalino de 2017 não se transformou numa espécie de Anistia, travestida de Indulto.

UM PERDÃO - A Anistia é um benefício que somente o Congresso Nacional pode conceder e implica no “perdão” à prática de um fato criminoso. Geralmente destina-se a crimes políticos, mas nada impede que possa também abranger todas as outras figuras de delitos. Sua concessão pode se dar antes do trânsito em julgado da condenação (Anistia Própria) e depois do trânsito em julgado (Anistia Imprópria).

A Anistia pode ser restrita (quando exige primariedade do agente, por exemplo); irrestrita (quando a todos os autores de crimes atinge, indistintamente, também chamada de Anistia comum ). E se o anistiado cometer novo crime não será considerado reincidente.

NO FIM DO ANO - O leitor já imaginou que, no apagar das luzes da legislatura de 2018(*), Câmara e Senado venham aprovar uma lei para anistiar todos os que estão sendo indiciados, processados e já foram condenados pelos crimes oriundos do Mensalão, da Lava Jato e de todas as demais operações congêneres e daquelas derivadas? Se não imaginou, então passe a imaginar.

Será no final da legislatura de 2018(*), porque deputados e senadores, que não forem eleitos no próximo pleito de Outubro, nada têm a perder ao votar a favor da Anistia. E os que se elegeram (ou reelegeram) nem se importam com o mau conceito que os eleitores deles farão. Afinal de contas, todos ainda terão mandatos por mais 4 (deputados) e 8 anos (senadores) e eles sabem que o povo até se esquece em quem votou.

AMEAÇA CONCRETA - Não. Não é exercício de raciocínio. Não é futurologia. Não é “Fake News”. É verdade, tão verdadeira que Eduardo Cunha e Sérgio Cabral, para citar apenas dois condenados, não estão nem um pouquinho preocupados com os já anunciados 386 e 87 anos de condenação que, até aqui e por ora, a Justiça pode impor à dupla. Eles sabem que um rascunho de lei de Anistia já está sendo redigido,revisado, e tudo às escondidas, até que o projeto de lei ordinária seja apresentado e votado em caráter de urgência urgentíssima.

Mas ainda existem dúvidas e embaraços tanto na Exposição de Motivos quanto nos artigos desta lei, tão indigna quanto seus autores e tantos quantos a aprovarem. Mas uma vez aprovada, muito pouco ou quase nada poderá ser feito para invalidá-la, visto que o Congresso é competente e soberano para criar esta monstruosidade.

É CONSTITUCIONAL - E como arguir sua eventual inconstitucionalidade, se a própria Constituição, para tanto, autoriza e outorga uma espécie de soberania intocável ao Parlamento? Chega a ser quase um ato discricionário do Congresso. E todo ato discricionário só depende de conveniência e oportunidade de quem deseja baixá-lo ou editá-lo. E nada mais.

Vai aqui uma rápida antecipação do que já está sendo concretamente cogitado, exposto e motivado. Que nenhum dos crimes foi praticado mediante violência e que nenhum tiro foi disparado… Que o prejuízo foi apenas de ordem financeira, patrimonial, plenamente ressarcível… Que investigados, indiciados, processados, delatores, delatados e condenados não são criminosos comuns, mas figuras de relevância no cenário político e institucional e que, por razões que a própria razão desconhece, cometeram deslizes veniais… Que todos são seres humanos, também susceptíveis de cometerem erros… Que todos têm famílias constituídas, muitos com idades avançadas e que estão mergulhados em grande sofrimento…

OUTROS “ARGUMENTOS” - Que o Estado Democrático de Direito não pode compactuar com “apedrejamentos” políticos contra os que dedicaram suas vidas à causa pública, ainda que tenham, neste ou naquele momento, nesta ou naquela ocasião, fraquejado, por um instante ou mesmo por repetitivos instantes… Que suas virtudes, tentos, realizações e conquistas em benefício do povo brasileiro não podem ser esquecidos, esmagados e superados por humanas faltas cometidas… Que proveito terá a Nação ao ver seus súditos e filhos encarcerados por poucos ou muitos anos, se contra eles não se aponta a menor periculosidade contra o próximo e o convívio social?

Isso e muito mais está em andamento, senhores leitores. Aqui não vai um “furo” jornalístico, porque quem escreve não é jornalista. Mas como advogado, aos 71 de idade, vida social, pessoal e profissional honesta, ilibada e jamais disposto a silenciar diante de um escandaloso ultraje que se desenha contra o povo, a Justiça, a ordem e o progresso de meu país, minha consciência ordena que é urgente que meus patrícios saibam da trama que está para acontecer. Mas não será legal? Sim, a Anistia, tal como aqui exposto, é instituto do Direito Constitucional. Mas nem tudo que é legal é moral. Exemplo: devedor de dívida prescrita não está legalmente obrigado a fazer o pagamento ao credor. E moralmente?

(*) Béja fez confusão com a atual 55ª legislatura. Ela não é de 2018 e sim de 2015 (até 2019).


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

04 de Janeiro de 2018 – Emancipação Política do Estado de Rondônia 36 Anos Por Por Ruzel Costa

04 de Janeiro de 2018 – Emancipação Política do Estado de Rondônia 36 Anos Por Por Ruzel Costa
                                    Informativo Histórico
Quinta feira, 04 de janeiro Rondônia comemora 36 anos de emancipação política.
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Antecedentes
Entre 11 a 13 de outubro de 1940 o então Presidente da República Getúlio Dorneles Vargas chegava a Porto Velho (na época ainda estado do Amazonas) após sua visita à Manaus, foi recebido por Aluízio Ferreira diretor da Estrada de Ferro Madeira. Relatam que Vargas deveria ficar em Porto Velho por apenas 3 horas, mas permaneceu por três dias.
 O Presidente foi recepcionado na atual Avenida 7 de Setembro com desfiles de estudantes e militares, além de centenas de moradores e emocionando com a recepção diz “ISTO AQUI JÁ É UM TERRITÓRIO”
Na matéria publicada no Jornal Alto Madeira em 1983 Esron de Menezes (1914-2009), escreveu [...]  “Foi no palanque, depois de assistir o desfile dos operários que Getúlio, num rápido improviso pronunciou a frase que é um marco de sua passagem:
EM PORTO VELHO, CADA SOLDADO É UM OPERÁRIO E CADA OPERÁRIO UM SOLDADO COM O OBJETIVO COMUM DE TRABALHAR PELO ENGRANDECIMENTO DA PÁTRIA”
Convencido e por questões estratégicas - proteção das fronteiras Getúlio Vargas criava os Territórios Federais, quase três anos depois:
Decreto Lei N° 5812 de 13 de setembro de 1943
 Cria os Territórios Federais do Amapá, de Rio Branco, do Guaporé, de Ponta Porã  e  do Iguassú.
O Presidente da República usando da atribuição que lhe confere o art. 180 e nos termos do art. 6o da Constituição decreta:
Art.. 1o - São criados, com partes desmembradas dos Estados do Pará, do Amazonas, de Mato Grosso, do Paraná e de Santa Catarina, os Territórios Federais do Amapá, do Rio Branco, do Guaporé, de Ponta Porã e do Iguassú.   GETÚLIO VARGAS.
Em 17 de fevereiro de 1956, ocorreu a mudança da denominação para Território Federal de Rondônia, em homenagem a Candido Mariano da Silva Rondon(1865-1958) nomeado pelo Presidente da República Afonso Pena em 1906 chefe da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas de Mato Grosso ao Amazonas.  Essa foi a obra mais importante de Rondon.
Lei  No  2731 de 17 de Fevereiro de 1956
Muda a denominação do Território Federal do Guaporé para Território Federal de Rondônia. O Presidente da República:
 Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
 Art. 1o - É mudada a denominação do Território Federal do Guaporé para Território Federal de Rondônia.
Art. 2o - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1956, 135o da Independência e 63o  da República.
 JUSCELINO KUBTICHEK.

Candido Mariano da Silva Rondon – o homenageado, nasceu no estado do Mato Grosso.
O primeiro governador do Território Federal do Guaporé, foi o paraense Aluizio Pinheiro Ferreira (1897-1980).
Jorge Teixeira de Oliveira, o último governador do Território Federal de Rondônia em seu discurso de posse em 10 de abril de 1979 proferiu “Meus amigos por vontade de Deus e por determinação muito honrosa dos Excelentíssimos Senhores Presidente da República, João Baptista de Figueiredo e Ministro Mário David Andreazza, assumo neste momento do Governo de Rondônia [...] Vamos todos em frente que nosso objetivo é um só: O Estado de Rondônia. Para todos haverá uma parcela de colaboração [...]”   
A criação do estado de Rondônia
Em 04/12/1975, o então Deputado Federal por Rondônia Jerônimo Garcia de Santana, indicava o Projeto que: ELEVA O TERRITÓRIO FEDERAL DE RONDÔNIA A CONDIÇÃO DE ESTADO, E DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Em 04 de março de 1976 o Deputado Jerônimo Santana faz a apresentação em plenário do agora Projeto PLP 64/1976. O projeto chega a Comissão de Constituição e Justiça, em 18 de maio de 1976, tendo como Relator o Deputado Federal paulista Antônio Morimoto (1934-2007).
Em agosto de 1981, o Governo Federal enviava ao Congresso Nacional o Projeto Lei Complementar 221/81: CRIA O ESTADO DE RONDÔNIA E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
DECLARAÇÃO DE VOTO: “No momento em que ê submetido a votos, nesta Casa, o Projeto de Lei Complementar no° 221/81, que cria o Estado de Rondônia, desejo fixar a minha posição em relação à matéria, em consonância com o programa de meu Partido, que foi a de abster de votar a matéria nos termos em que foi colocada na proposição do Governo. É preciso reafirmar, uma vez mais, a nossa posição favorável a criação do Estado de Rondônia. Essa posição decorre de uma luta em favor da autonomia de Rondônia, encetada desde 1970 quando, ainda candidato a Deputado Federal pelo MDB naquele Território, erigimos como nossa principal meta de campanha e trabalho a criação de Rondônia.
Reafirmamos nossos Projetos e Emendas propondo a criação de um estado democrático, livre e soberano, como também o defendeu o Deputado Oswaldo Macedo, em seu Parecer na Comissão de Constituição e Justiça e em inúmeros pronunciamentos discutindo a matéria nesta sessão [...] ” Sala das Sessões, 16 de dezembro de 1981. – Deputado Jerônimo Santana.
Resultado da Votação: SIM, 216; NÃO, 0; ABSTENÇÃO 05; TOTAL, 221.
                        
                                       Jerônimo Santana (1934-2014)
Transformada em Lei Complementar 41/1981.
LEI COMPLEMENTAR Nº 41, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1981
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
CAPÍTULO I - Da Criação do Estado de Rondônia
Art. 1º - Fica criado o Estado de Rondônia, mediante a elevação do Território Federal  do mesmo nome a essa condição, mantidos os seus atuais limites e confrontações.
Art. 2º - A Cidade de Porto Velho – será a Capital do novo Estado.
Art. 5º - Para o período que se encerrará com o do mandato dos Governadores dos demais Estados, eleitos a 15 de novembro de 1982, o Presidente da República nomeará o Governador do Estado de Rondônia, no prazo de 90 (noventa) dias da vigência desta Lei e na forma....
Art. 36° - As despesas, até o exercício de 1991, inclusive, com os servidores de que tratam o parágrafo único do art.18° e o art. 22° desta Lei, serão de responsabilidade da União.
Brasília, 22 de dezembro de 1981; 160º da Independência e 93º da República.
João Batista de Oliveira Figueiredo.
Jorge Teixeira foi indicado pelo Presidente Figueiredo, seu nome foi confirmado pelo Senado Federal para assumir como o primeiro governador do Novo Estado, tomando posse em 29 de dezembro de 1981 em Brasília.
A instalação do estado ocorreu em 04 de janeiro de 1982 quando o Coronel Jorge Teixeira de Oliveira assumiu oficialmente o comado do 23º estado brasileiro.
Discurso do Governador Jorge Teixeira – Palácio Getúlio Vargas “Somos todos responsáveis[...] Sim, somos todos responsáveis pelo Estado que acaba de nascer e todos aqueles que, com seu trabalho, geraram a convicção do potencial de Rondônia nos destinos do país e acreditaram na força de solidariedade dos pioneiros[...] No nascimento deste novo Estado, olhamos para trás e nos damos conta de que Rondônia se fez de mãos calejadas, de corpos suados e poeirentos e do divino trabalho da terra. Não é fruto elaborado por uma elite privilegiada. Lavradores e doutores, caminhoneiros e técnicos, comerciantes e artesãos, civis e militares, religiosos e leigos, confundem-se todos nesta paisagem humana, dinâmica e idealista, que se espalha, vertiginosamente, por esta região do Brasil[...] Regozijemo-nos todos pela felicidade de estarmos aqui, agora, como participantes deste ato de criação. Fruamos a oportunidade para sermos todos responsáveis.” 
O feriado
DECRETO-LEI Nº 39, DE 31 DE  DEZEMBRO DE 1982.
Institui o dia 4 de janeiro feriado estadual. 
O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 5º, § 2º, da Lei Complementar nº 41, de 22 de dezembro de 1981 e,
Considerando o efetivo início das atividades Governamentais do Estado de Rondônia, no dia 4 de janeiro de 1982,
D E C R E T A:   
Art. 1º Fica instituído o dia 4 de janeiro de cada ano para comemorar a criação do Estado de Rondônia, passando esta data a ser considerada feriado estadual.
Art. 2º Este Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Porto Velho, 31 de dezembro de 1982.
JORGE TEIXEIRA DE OLIVEIRA   Governador do Estado de Rondônia.
Entre os fatores para criação do estado reside no fato de Rondônia receber a partir da década de 1970, um imenso fluxo de migrantes, notadamente da Região Sul do país com a pavimentação da BR 364.
Breve memorial Governadores do Estado de Rondônia:
Nomeados: Jorge Teixeira de Oliveira - 04 de janeiro de 1982 a 15 de maio de 1985 (faleceu em 1987)  
Janilene Vasconcelos de Melo - nomeada governadora interina pelo Presidente da República, substituiu, o governador Jorge Teixeira licenciado. Tornou-se a primeira mulher a governar um Estado no Brasil, período 03 de janeiro a 15 de fevereiro de 1984.
Ângelo Angelim - 16 de maio de 1985 a 14 de março de 1987. (faleceu em 2017)
Eleitos: Jerônimo Garcia de Santana -14 de março de 1987 a 14 de março de 1991;  (faleceu em 2014)
Oswaldo Piana Filho - 14 de marco de 1991 a 31 de dezembro de 1994;
Valdir Raupp de Matos - 01 de janeiro de 1995 a 31 de dezembro de 1998;
José de Abreu Bianco - 01 de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2002;
Ivo Narciso Cassol - 01 de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2006;
Ivo Narciso Cassol  01 de janeiro de 2007 a 31 de março  de 2010;
João Aparecido Cahulla - 31 de março a 31 dezembro de 2010;
Confúcio Moura – 01 de janeiro de 2011. 
PARABÉNS RONDÔNIA ! 
Professor RUZEL COSTA. Porto Velho - RO

Aparício Carvalho ao senado, Mariana Carvalho reeleição e Maurício Carvalho deputado estadual

Aparício Carvalho ao senado, Mariana Carvalho reeleição e Maurício Carvalho deputado estadual
APARÍCIO CARVALHO TOPARIA?

A família Carvalho pode vir em peso para as eleições de 2018? Mariana Carvalho vai buscar a reeleição para a Câmara Federal e está bem na foto, por todas as pesquisas que se tem analisado. Seu irmão, atual presidente da Câmara de Vereadores da Capital, Maurício, vai concorrer a uma cadeira à Assembleia, com chances reais de chegar lá, tal o poderio eleitoral da família.
Agora, em algumas conversas de bastidores, se ouve que o patriarca da família, o empresário, ex deputado federal e ex vice governador Aparício Carvalho, poderia ser instado a concorrer a uma vaga ao Senado. Seria um desafio e tanto, até porque às duas cadeiras já estão na disputa nomes entre os mais quentes da política rondoniense, como Valdir Raupp, Confúcio Moura, Expedito Júnior e o prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, além do professor e pastor Aluízio Vidal, que tem grande eleitorado na Capital.
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Ocorre que Aparício tem um nome dos mais fortes; é um empresário de sucesso no ramo da educação universitária e uma vida pública ilibada, dedicada ao Estado.
Com os dois filhos já formando uma dobradinha, a perspectiva de que ele aceitasse o desafio não está sendo descartada. Pode ser apenas mais uma possibilidade, mas que é bom se ficar de olho, é bom sim. Os Carvalho não são fáceis de bater nas urnas!
EM ANO DE ELEIÇÃO PRESIDENCIAL,
O BRASIL NÃO SABE QUAL CAMINHO SEGUIRÁ!


O ano começa com a possibilidade de mudanças profundas nesse Brasil tão problemático e em crise há pelo menos três anos. No dia 7 de outubro, os brasileiros irão às urnas para eleger seus governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e selecionar os dois candidatos que irão para o segundo turno, na disputa pela Presidência da República. Após 21 dias, ocorrerá a votação definitiva para que o Brasil conheça seu novo Presidente. Quem ele será? Quem são os nomes postados até agora?
Há vários postulantes. Claro que, em todas as pesquisas, despontam até agora apenas dois, os extremos da relação. À extrema esquerda, o ex presidente Lula, que não se sabe ainda se poderá ser mesmo candidato, por seus rolos com a Justiça. À extrema direita, Jair Bolsonaro e seus discurso que é antitudo o que a esquerda conseguiu impor ao país nestas últimas décadas. Se a eleição fosse hoje, pelas pesquisas, iriam os dois para o segundo turno.
Seria o fim? Entre os mais equilibrados, estão os nomes do tucano mór, Geraldo Alkmin, o governador de São Paulo, que nunca encantou o eleitorado nacional, mas, no atual momento de extremos, pode sim ter chances reais de ser o cara do equilíbrio. E ainda Álvaro Dias, do Paraná, com seu discurso mais à esquerda, mas nunca à sua extrema, vem aparecendo como uma alternativa viável. Já Ciro Gomes é carta antiga, com ideias conhecidas, mas nunca aprovadas pela maioria do eleitorado nacional. Adora brigas e debates polêmicos, mas muito pouco de novo representaria.

Marina Silva está na política há anos, mas some, escafede-se, quando surge alguma crise. Seu maior mérito é um longo casamento com as ONGs internacionais, já que ambos falam a mesma linguagem sobre o domínio da Amazônia. Afora isso, quase nada. João Dória? O empresário milionário, que começou no comando da Prefeitura de São Paulo, como aquele que poderia derrotar Lula e o petismo e ainda transformar o Brasil, escorregou na própria língua. Falou muito e fez pouco. Caiu em desgraça.
Tem os novos. Um deles, Joaquim Barbosa. Teria chances reais? E o ministro da Fazenda de Temer, Henrique Meireles? Com seu discurso sobre economia e sobre avanços no atual governo, conseguiria mexer com o eleitor? A 10 meses da eleição, na verdade, o Brasil não tem ideia de quem escolherá para ser seu novo Presidente. À exceção de Lula e Bolsonaro, o eleitor está mais perdido do que cachorro que caiu da mudança. Quem sabe lá adiante as coisas vão começar a ficarem mais claras?
CANDIDATÍSSIMO E POR CIMA

Candidatíssimo ao Senado (as pessoas mais próximas e alguns familiares já foram avisados, embora publicamente o assunto ainda não seja tratado), o governador Confúcio Moura continua recebendo afagos da mídia nacional, pelo desempenho do seu governo.
Segundo o site G1, da Globo, ele teria cumprido mais de 84 por cento de todas as suas promessas de campanha, ficando em segundo lugar no país, já que o governador do Maranhão, Flavio Dino, teria atingido 91 opor cento das suas promessas de campanha. Um dos piores na avaliação, nesse quesito, segundo o levantamento do site, foi nosso vizinho Tião Viana, que, chegando ao final do seu mandato, cumpriu apenas 16 por cento do que prometeu ao eleitorado e à população do Acre. Segundo a avaliação, Confúcio melhorou o Estado em praticamente todos os setores.
Na saúde, por exemplo, algumas de suas promessas foram cumpridas em 100 por cento, como no caso da implantação de centros de cirurgias bariátricas, oftalmológicas e urológica. Há ainda promessas não atingidas, mas, no geral, o governante rondoniense anda sendo destacado pela mídia nacional. Na semana passada, foi o UOL e a Veja, que lhes deram holofotes.
A VOLTA DE ROLIM 

Rolim de Moura foi, durante anos, um “ninho” de criação de muitos políticos. De lá vieram dois governadores (Valdir Raupp e depois Ivo Cassol) e três senadores (os dois, mais Expedito Júnior); deputados federais (como Luiz Cláudio da Agricultura, em seu primeiro mandato) e inúmeros deputados estaduais. Nos últimos anos, contudo, a safra de novos líderes da cidade diminuiu. O empresário César Cassol, que surgia como um nome dos mais fortes para dar continuidade ao cenário de Rolim na política rondoniense, decidiu largar tudo e se dedicar apenas aos negócios.
O atual prefeito, Luiz Ademir, o Luizão do Trento, que o substituiu tem enfrentado inúmeras dificuldades, mas a partir de agora pode surgir como nome quente para o futuro. Luizão não quer ouvir falar em disputar nada em 2018, porque pretende concluir seu mandato à frente da Prefeitura. Mas tem tantos planos e tantos projetos para executar que, se os realizar mesmo, pode sair consagrado ao final do seu mandato. Esperemos para ver.
UMA CIDADE EM OBRAS

Luizão assumiu a Prefeitura com inúmeros problemas. Enfrentou greves, confusão, falta de dinheiro, quase naufragou na crise. Mas, no final, ao que parece, saiu dela fortalecido. A cidade está prestes a se tornar um canteiro de obras (mais de 50 quilômetros de asfalto previstos para o ano; só de emendas dos senadores Ivo Cassol e Acir Gurgacz, mas de 10 milhões serão usados para infraestrutura; dezenas de licitações estão sendo feitas ao mesmo tempo; o novo prédio da Prefeitura começará a ser erguido em 2018) e Luizão quer chegar ao final do segundo ano do seu segundo mandato com a sua Rolim de Moura transformada.
Tomara que tudo dê certo para a cidade, que já há alguns anos, depois de quase duas décadas de grande progresso, enfrentou enormes dificuldades. Tudo isso vai depender não só do Prefeito, como também dos políticos que representam a cidade em todos os níveis. E, é claro, do apoio da comunidade e do funcionalismo. Ao que tudo indica, Rolim está ressurgindo como uma comunidade das mais fortes, no Estado.VÃO NOS ENLOUQUECER!

Os que amam os direitos humanos dos bandidos, que vivem em função disso, que ignoram o que acontece com as vítimas, esses, certamente, não ficarão indignados com dois fatos registrados no primeiro dia do ano em Rondônia. São dois apenas, mas sintomáticos. Num deles, um desgraçado, por causa de um celular, matou a sangue frio um menino de 17 anos, que andava pelas ruas de Ariquemes, ainda comemorando a passagem de ano. O terror de um crime desses não tocou nenhum defensor dos bandidos, mas certamente deixou indignadas, mais uma vez, aquelas pessoas que já não suportam mais ouvir discursos em prol da bandidagem.
O outro caso ocorreu em Jacy Paraná, onde dois canalhas agrediram violentamente um ancião de 91 anos, atacando-o dentro da sua própria casa e o ferindo, apenas para dar ares de crueldade às maldades que praticavam. No primeiro caso, o assassino está livre. No outro, os dois criminosos foram presos, depois de uma troca de tiros com policiais.
Em ambos, alguém de sã consciência acredita que um bandido que mata um adolescente por causa de um celular e os dois covardes, que quase mataram um homem de mais de 90 anos, merecem os afagos que nossas leis dão a eles? Não deveriam apodrecer na cadeia, até o último dos seus dias? É bom pensar que essa moleza para a bandidagem não vai durar para sempre, senão a gente enlouquece!
LÉO E PALITOT CUMPREM PACTO

Nos meios políticos, já se dá como certa a decisão do deputado Léo Moraes de disputar uma cadeira à Câmara Federal. Será um adversário difícil para os demais concorrentes, ainda mais depois de sua performance como candidato à Prefeitura e, ao mesmo tempo, do bom mandato que vem realizando na Assembleia Legislativa. Com isso, o acordo que ele tem o vereador mais votado da Capital, Aleks Palitot, será cumprido. Palitot só seria candidato à Assembleia, caso Léo não fosse à reeleição.
Os dois jovens políticos fizeram um acordo há mais de um ano. Como Léo vai mesmo – ao que tudo indica, porque até a definição das convenções ainda vai um longo tempo – concorrer ao Congresso, Palitot prepara sua campanha para o parlamento estadual. Tanto ele quanto Léo são duas caras novas na política. O vereador, que obteve mais de 4 mil votos para chegar à Câmara, sonha alto e quer conseguir uma expressiva votação na corrida por uma cadeira na ALE. Este será um ano importante para o professor e vereador: nessa semana ainda, deve nascer sua primeira filha. Para Palilot, 2018 promete!
PERGUNTINHA

Depois de tanta festa, comilança, gastança, feriadão, como você, que não foi um dos felizardos da fortuna da Mega Sena da Virada, começa a enfrentar a realidade do novo ano?
A Venezuela mostra por que o socialismo é a maior ameaça à humanidade

Afirmar que o socialismo é a maior ameaça à humanidade não significa dizer que o capitalismo é a fonte da felicidade.

Primeiro porque o capitalismo significa nada além de liberdade para trabalhar, produzir, vender e comprar coisas, cabendo a cada pessoa decidir o que fazer com o lucro – gastar com futilidades, investir em si mesmo ou ajudar outras pessoas. A felicidade é uma busca pessoal e intransferível. A caridade, no ambiente capitalista, é voluntária.

O fato é que foi a liberdade econômica batizada de capitalismo que fez a humanidade sair da quase completa miséria de dois séculos atrás para uma realidade em que menos de 10% das pessoas do mundo são consideradas miseráveis. Tudo isso porque capitalistas (do pequeno comerciante ao grande empresário) só lucram depois de pagar salários, fornecedores [e tributos] e satisfazer seus clientes.

Como já disse noutros textos, hoje, pobre faz churrasco, tem mudas de roupas no armário e leva no bolso um smartphone igual ao das pessoas consideradas ricas.

Essa liberdade potencializou a ganância de algumas pessoas, porém, viabilizou a caridade de muitas outras. Pessoas comuns que, como nunca antes na história, destinam parte de seu lucro, de seu trabalho e de seu tempo para ajudar pessoas pobres e até causas humanitárias e ecológicas, de levar água para os africanos à preservação das baleias.

Foi o capitalismo que proporcionou isso. Foi o dinheiro gerado pelo capitalismo que financiou medicamentos e tecnologias que tornaram a vida do homem mais longa e menos sofridaFoi a convergência de interesses privados que proporcionou tantos benefícios públicos.

No entanto, o conforto criado pelo capitalismo gerou um verdadeiro exército de pessoas que lutam – por puro fetiche − de forma direta e indireta em favor de uma ideia que só gerou desgraças à humanidade.

Desde a publicação de O Capital, de Marx, há um século e meio, passando por cerca de 60 regimes socialistas implantados nesse períodoo militante socialista continua sem ter um único exemplo de sucesso para citar. Todos levaram seus países à miséria. Todos se tornaram ditaduras sanguinárias. Os cubanos estão há mais de 50 anos sonhando com bifes, barbeadores, absorventes e ventiladores.
Ao longo do século 20, Mises, Hayek e muitos outros autores publicaram diversos livros explicando a razão do socialismo distribuir nada mais do que miséria. A despeito disso, nesse período aconteceram os golpes socialistas em Cuba, na China, na Coreia do Norte, no Camboja, na África… e as tantas tentativas na América Latina. Nessas tentativas de criar uma “nova sociedade” foram sacrificadas mais de 100 milhões de vidas. E cá estamos, em pleno século XXI, vendo o país com as maiores reservas de petróleo do mundo imerso na miséria por causa de… mais um experimento socialista. Os venezuelanos estão passando fome!

O socialismo em si é apenas uma ideia estúpidaO problema são os socialistas. Sem eles, o socialismo seria apenas mais uma tese burra sepultada pela história.

Sempre me lembro de um ex-colega de faculdade, um dos mais pacatos e com as frases mais fofas. Numa final de tarde, surgiu na conversa os fuzilamentos promovidos pela ditadura em Cuba. Lembro-me disso porque realmente me chocou: ele, com a fala mansa, quase como se estivesse declamando um poema, tentou me explicar a necessidade daquiloSegundo ele, indivíduos contrários aos interesses sociais em um regime voltado para eles realmente não merecem viver.

Repitoesse meu ex-colega era o mais pacífico, incapaz de matar um besouroSão milhares de pessoas assim, espalhadas em todos os nichos da sociedade, que fazem do socialismo a maior ameaça à humanidade.

É comum escutar que o típico militante socialista é ignorante e não sabe o que regimes socialistas fizeram ao longo da históriaSabe, sim! Eles sabem das perseguições, das prisões, dos fuzilamentos. Sabem de tudo!

Ignorante é o eleitor pobre que enxerga em um político alguém que vai lhe dar uns trocadosEssas pessoas não têm ideologia. Eles apenas tentam sobreviver. São vítimas.

Os militantes socialistas levam uma vida confortável, sem grandes responsabilidades, muitas vezes na sombra de um emprego no governo ou dos paisEnxergam o mundo de forma lúdica: a favela e a cracolândia têm suas “belezas”. Apoiam políticos, partidos e grupos que aplaudem as ditaduras em Cuba e na Venezuela porque acreditam nas ideias e nos procedimentos que eles defendem.
Sob a ótica deles, um governo socialista deve perseguir, prender e matar “reacionários”Você nunca verá um “isentão” escrevendo contra a violência das ditaduras em Cuba e na Venezuela porque ele realmente acha necessárioQuando uma dessas “pessoas do bem” compartilha uma publicação enaltecendo alguns pontos “positivos” dos regimes socialistas na Rússia e na China é porque ela realmente enxerga que a liberdade e a vida de milhões de pessoas devem ser sacrificadas em nome de um projeto ideológico.

Os jornalistas e comentaristas da GloboNews têm todo um vocabulário pejorativo na ponta da língua para se referir a Donald Trump, mas não conseguem se referir à Cuba como uma ditadura, nem conseguem dizer que o colapso social na Venezuela foi obra tão somente do… socialismo.

Faz mais de quinze anos que o socialismo corrói a Venezuela. Toda a imprensa ocidental acompanhou. Nada foi feito secretamenteForam absurdos e mais absurdos sendo feitos sob total complacência de jornalistas e intelectuais que apoiam, de uma forma ou de outra, partidos como PT e PSOL, e grupos terroristas como o MSTPessoas que têm todo um discurso em favor dos mais pobres e da liberdade, contra a violência policial e o totalitarismo, mas que são completamente indiferentes às vítimas do socialismo ao longo da história e, agora mesmo, na vizinha Venezuela.

A desgraça da humanidade é a atuação dessas pessoas. A hipocrisia delas. O amor ao bandidoA perversão ideológica de se importar apenas com as ideias e não com o resultado delas. Pessoas que, apesar de usufruírem do capitalismo, dedicam-se a defender o sistema que o inviabiliza. Pessoas que cobram que os outros façam pelos mais pobres o que elas se negam a fazer. Pessoas cuja sensibilidade é vinculada a conveniênciaschoram apenas pelas vítimas da “direita”, do capitalismo, do “homem branco hétero”, etc. Pessoas que são capazes de publicar um textão sobre o aquecimento global, mas que não conseguem curtir uma publicação que denuncia a fome na Venezuela.

É o eleitorado do PSOL, a juventude riquinha e descolada que tem como passatempo idealizar a vida dos outros, chamar seus vizinhos de “elite”, defender Lula e dizer que o próximo regime socialista vai dar certo.

Eu não consigo ser indiferente ao que vem acontecendo com os venezuelanos.

Se a ditadura socialista de Nicolás Maduro for deposta pelos militares locais ou por uma intervenção internacional, a imprensa e os intelectuais dirão que foi uma ação injustificável, que a soberania do país foi agredida, que foi “mais um golpe da direita contra a democracia e as ideias progressistas”, tentando apagar da história o colapso humanitário gerado pelo socialismo no país.

Aí o movimento socialista se fortalece, se torna vítima, acrescenta mais uma retórica canalha ao seu programa e alguns anos depois chega ao poder novamente.

Se nada for feito, os socialistas seguem consolidando a ditadura, perseguindo e matando opositores e substituindo a liberdade individual por deveres coletivos que, na prática, significam todos trabalhando em função daqueles que controlam o estado como foi feito na URSS, na China e em Cuba. Tudo com o apoio daquele seu ex-colega de faculdade, gente boa, que quer um mundo melhor, mais justo, onde todos possam fumar maconha em paz.

Eventos cultuais e intercâmbios de estudantes da área de humanas transformarão a ditadura socialista na Venezuela na mais nova queridinha dos intelectuais, jornalistas e artistas do mundoA GloboNews ainda levará ao ar documentários maravilhosos sobre o tema. Duvida?

Artista plástico formado em arquitetura, acredita no libertarianismo como horizonte e no liberalismo como processo, ateu que defende com segurança a cultura judaico-cristã, lê e escreve sobre filosofia política e econômica.