segunda-feira, 8 de maio de 2017

08 DE MAIO DE 2017
Não admira que pelegos estejam nervosos com a reforma trabalhista, com greves e passeatas, e até se aliando a políticos que atacavam, como Renan Calheiros. É que perderão o negócio que rende quase R$ 4 bilhões a 16,4 mil entidades sindicais, a maioria de pouca expressão e muita gula. A reforma extingue a contribuição obrigatória, descontada dos trabalhadores, que em 2016 rendeu R$59,8 milhões somente à CUT, braço sindical do PT. A Força Sindical embolsou R$46,5 milhões.
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Sindicalistas gastam como querem recursos subtraídos dos salários, pagando cachê a “manifestantes” ou metendo a grana no bolso.
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O então presidente Lula vetou lei aprovada no Congresso que submetia entidades sindicais à fiscalização e prestação de contas, é claro.
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Até centrais sindicais desconhecidas ganham muito dinheiro. Uma “Nova Central” leva R$23,3 milhões, a “CTTB”, R$15,3 milhões etc.
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Sindicatos dos comerciários de São Paulo faturaram R$31,5 milhões em 2016, e o do Rio de Janeiro R$10,5 milhões.
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O Brasil deve homenagens e até pedido de desculpas ao ex-senador Pedro Simon (PMDB-RS), que lutou durante anos para criar a CPI das Empreiteiras (ou dos Corruptores), convencido de que era a chave para desmantelar o esquema de corrupção no País. O bravo senador estava certo, como mostram as investigações da Lava Jato, mas a CPI sempre esbarrou no desinteresse dos governos Itamar Franco, FHC e Lula.
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A ira santa de Pedro Simon propondo a CPI das Empreiteiras começou em 1993, vinte anos antes da Operação Lava Jato.
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Para Pedro Simon, após a CPI dos Anões (ou “CPI dos Corruptos”), era o momento certo para investigar os corruptores. Jamais conseguiu.
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A CCJ do Senado, em 1995 presidida por Bernardo Cabral (AM), negou por 15x7 votos o desarquivamento da CPI dos Corruptores, de Simon.
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O governo planeja conversar com deputados resistentes à reforma da previdência para convencê-los de que o projeto aprovado na comissão especial é o possível, no momento. Em resumo; melhor este que nada.
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O relatório final da CPI da Funai/Incra, de Nilson Leitão, exige que seja investigado o assassinato a pauladas do produtor Gilmar Luiz Borges, em 2016, após denunciar na CPI a invasão de suas terras pelo MST. Na ocasião, esta coluna denunciou o crime, que continua impune.
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A lei brasileira de migração foi elogiada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), fazendo o Brasil assumir um maior protagonismo na esfera humanitária.
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A ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral, opinou pelo fim da censura ao ex-governador do Rio Anthony Garotinho, que estava proibido de falar sobre a Operação Chequinho. Os demais ministros do TSE poderão se posicionar sobre o caso nesta terça-feira (9).
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O fim do imposto sindical, incluído na reforma trabalhista enviada ao Senado, foi comemorado pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC). Para ele, a farra foi grande com os R$4 bilhões arrecadados de 2008 a 2015.
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A tática de escrever rascunho de e-mail, sem enviá-lo, enquanto o destinatário o acessa e deleta, foi descrita no filme “O Traidor”, de 2008, sobre um agente do FBI que investiga uma grande conspiração internacional. Dilma e/ou Mônica Moura devem ter visto o filme.
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Em 2007, Duque esteve enrolado na contratação do consórcio Fells-Odebrecht para construir a plataforma P-56. A licitação foi cancelada por “preço excessivo” e o consórcio que construiu a P-51, reutilizado.
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Somente seis meses após o Supremo Tribunal Federal determinar ao Congresso que aprove lei para compensar estados prejudicados pela Lei Kandir, a Câmara instalou Comissão para tratar do tema. O prazo do STF é de 12 meses, e a matéria ainda terá de ir ao Senado.
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Os sindicalistas protestam contra a reforma da previdência ou contra a reforma trabalhista, que corta os R$4 bilhões que rateiam por ano?
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