Nietzsche foi um idiota!
Olavo de Carvalho, do Brasil, é uma dessas figuras que marcarão para sempre as nossas mentes.
Professor Nazareno*
Publicada em 15 de abril de 2019 às 08:54
Publicada em 15 de abril de 2019 às 08:54
Desculpem-me, mas não sei mesmo quem foi esse tal de Nietzsche. E sempre me orgulhei disso, dessa minha “alegada ignorância”. Esse sujeito deve ter sido mais um desses comunistas de araque sem nenhuma importância para a História da humanidade. Em nada contribuiu para o conhecimento dos seres humanos. Acho que foi ele quem inventou a chamada Evolução das Espécies. Acho que ele era cubano, nicaraguense, boliviano ou venezuelano para falar tantas bobagens. Nunca entendi por que tantas referências a ele. O mundo evolui e com ele as ideias. E precisamos de uma vez por todas ensinar de agora por diante aos jovens brasileiros a importância de personalidades importantes para a história do conhecimento e que mudaram o mundo. Olavo de Carvalho, do Brasil, é uma dessas figuras que marcarão para sempre as nossas mentes.
Muitos dos atuais professores de História precisam rever seus conceitos, todos já devidamente ultrapassados. O Nazismo, por exemplo, foi um movimento de esquerda, que tentava conquistar aquele mundo incauto. E quase conseguia se não fosse a intervenção pronta e precisa dos eternos donos de tudo, os Estados Unidos da América. Com o mundo liberto das agruras e do sofrimento de ditaduras infames, caminhamos para o progresso e o desenvolvimento. No Brasil tivemos um regime de ampla aceitação popular entre 1964 e 1985. Se houve tortura e censura foi por causa dos insistentes pedidos da maioria da sofrida população. Particularmente acredito que não houve nada de exceção naquela época. Tudo foi dentro das leis e dos regulamentos sociais. Não há um só juiz que tenha discordado daqueles santos métodos de governar. STF, um herói.
Em 1964 não houve golpe nenhum por aqui. E a partir daí, pelo menos até 1985 mel e leite jorraram das ruas. A alegria era geral. O progresso e o desenvolvimento eram uma constante em todos os quadrantes do país. Eleições em todos os níveis, imprensa livre noticiando tudo, alegria nas periferias, êxtase nos quartéis, ninguém sendo obrigado a aceitar o diferente, nada de torturas, otimismo a mil. DOI – CODI era uma espécie de casinha da Barbie aonde muitos gostariam de ir. Acho que foi nessa época que “Cristo aprendeu a subir num pé de goiabeira”. Bons tempos aqueles em que trabalhador pacífico era metralhado com a sua família com 80 tiros e não existia tanto “mimimi”. Bons tempos aqueles em que o mandatário maior da nação podia dar suas opiniões sem ter que ser incomodado por setores inconvenientes da imprensa nacional.
Paulo Freire. Quem foi este imbecil? Quantas pessoas ele alfabetizou em toda a sua vida? Pessoa sem nenhuma importância, não teve o reconhecimento de ninguém, além de poucos petistas e esquerdistas eufóricos. Muitos dos professores de História da atualidade votaram certo nas últimas eleições do Brasil e por isso reconduziram corretamente ao poder alguém de reconhecimento internacional. Jair Bolsonaro coloca o mundo a seus pés com o seu vasto conhecimento e excelente leitura de mundo. Cada declaração dele é uma profecia, uma lição. É um ensino de humanidades, de democracia e de direitos humanos. Já pensou todos agora ensinando em casa aos seus filhos que a terra é plana e que nunca houve golpe nem ditadura militar no Brasil? Caminhamos a passos largos para o futuro. Prêmio Nobel para Bolsonaro, Damares Alves e Ernesto Araújo. Eles merecem. E também todos os seus eleitores e adeptos. Pra frente, Brasil!
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Domingo - 14/04/2019 - 04:44h
Por João Pedro Cardoso Prudêncio
Era um dia normal. Ou melhor, uma madrugada normal. Nesse período do ano até o sol era preguiçoso, e nem os galos esperavam ele raiar para começarem sua cantoria. Mas eles não eram os únicos que acordavam para a música.
Dona Cândida também já cantarolava, baixinho, enquanto trespassava a cozinha a passos largos, mas graciosos evitando fazer barulho e acordar as crianças tão cedo da manhã. Ela precisava, no entanto, ser objetiva: o café da manhã não iria se preparar sozinho. Seu Joaquim já havia vestido seu calção e amarrava em torno de seu corpo aqueles restos de tecido que muitos anos antes talvez pudessem ter sido chamados de camisa.
A peça mais valiosa de seu vestuário, entretanto, era seu chapéu. Não que fosse pomposo ou mesmo funcional – era apenas um chapéu de palha curta, que, no entanto, o fazia lembrar de seu pai, quem muitas vezes ele viu sair de casa para trabalhar naquele mesmo horário.
O cardápio do café da manhã não era muito diversificado – a família vivia do que a terra e os bichos lhes davam. Era, ainda assim, muito caprichado. Não era sempre que Joaquim conseguia chegar em casa a tempo de almoçar com a família, então Dona Cândida se certificava que o marido saísse de casa com sustância.
O homem se sentava à mesa ao passo que a mulher colocava em seu prato o queijo e os ovos. Ainda não haviam trocado uma palavra sequer naquele dia, mas anos de convívio os havia levado a uma sincronia quase perfeita. Joaquim termina, beija a testa de sua esposa. Vai até o quarto das crianças e faz o mesmo com elas. Não havia tempo para esperar a comida descer, o sol já surgia no horizonte.
Seus bois já estavam a postos. As chuvas nessa época do ano eram frequentes, de forma que o mato era verde e as colheitas eram fartas. O gado estava gordo e forte, ideal para o trajeto longo e o carregamento pesado. Cada um dos bois tinha um nome. Eram quatro, mas o mais velho, Brutus, era seu animal de maior confiança.
O tempo e o trabalho não tinham sido piedosos com o animal, cujo pelo um dia já refletiu a luz do sol, mas hoje já era fosco e quebradiço. A carga que levavam variava muito, pois dependia da demanda da cidade e da colheita realizada. Hoje ele levava toras de madeira; o frio pedia por lareiras, o que tornava a lenha mais rentável. Joaquim terminou de equipar os animais e seguiu em direção à mata.
A vegetação alcançava seu joelho. O verde trazia alimento aos bois, mas também dava abrigo aos mosquitos. Joaquim já estava acostumado, sua pele espessa já não sentia mais as picadas. Descalço, também pouco se importava com as pedras íngremes ou os perigos da terra fofa. Até tinha calçado em casa, mas deixava para as crianças. Já conhecera o estrago que uma enxada imprecisa pode fazer, e prezava pela segurança dos menores.
Não era incomum para Joaquim encontrar outros como ele, afinal ele passava por uma importante rota comercial da região, mas os grupos maiores consistiam de dois ou três tropeiros. Hoje, no entanto, ele encontrou uma comitiva incomum: eram 6 homens, que ao invés dos convencionais cavalos utilizados pelos tropeiros para guiar os bois, montavam mulas carregadas. Pareciam vir de uma longa viagem. Vestiam todos roupas leves, mas um em especial que andava ao centro do grupo estava quase em trajes de dormir. Este se contorcia em cima da mula, parecendo sofrer de um desconforto intestinal.
Joaquim os observava passar na direção contrária, a distância. Em determinado momento a comitiva parou e um dos homens parecia ler um papel. O homem das vestes simples aparentava se esforçar para se concentrar na voz do mensageiro, mas sua cólica carecia, pelo visto, mais de sua atenção. A essa altura Joaquim já passava mais próximo do grupo, e neste momento o homem da carta a recolheu e o do centro de algum jeito conseguiu se endireitar sobre sua mula. Levantou o braço em que carregava sua garrafa dágua, pigarreou e falou em voz fraca:
- Independência ou morte!
Joaquim acelerou o passo. Não sabia do que se tratava essa tal independência, mas da morte ele queria passar longe.
João Pedro Cardoso Prudêncio é acadêmico de medicina
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